Assim como o tempo, as estações também passam rápidas
demais. Já é primavera e ainda tenho que concertar algumas coisas que o inverno
causou. Limpar a poeira, reorganizar as prateleiras e o não (tão) complicado,
sossegar o coração.
Metade do ano e o que fiz até agora foi tentar achar
resposta pra tudo e esqueci de cumpri o
que prometi a um tempo atrás. As intermináveis listas de desejos e planos não
passaram do papel, e ainda nem sei se ando no caminho certo, mas optei por fazer
o que me deixa feliz, mesmo com todas as perguntas ainda embrulhadas no
estomago. Tenho me dado a chance de ser um pouquinho mais confiante, me desafio
a ser uma pessoa melhor.
Desisti de tentar entender as questões que a vida tem me
proposto e tranquilizo a alma encarando meus medos. A gente não pode se questionar
tanto e principalmente não esperar nada, de ninguém. Claro que ainda acredito
nas pessoas, mas continuo sendo fã número um das atitudes, elas não nos deixam na
dúvida, ou ganha ou perde de vez.
Sabe de uma coisa? Já que tudo serve como aprendizado não
faz mal algum fugir um pouco da rotina e mergulhar em novos mares, talvez eu
encontre um porto seguro que eu possa ficar um dia, dois. Ou talvez a vida
toda.